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domingo, 5 de agosto de 2007

Mude...

Mude . . .
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.

Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.

Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.

Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.

Durma mais tarde. 

Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.

Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.

Busque novos amigos.

Tente novos amores.

Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.

Lembre-se que a vida é uma só.

E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas.
Troque novamente.

Mude, de novo.

Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas. Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

 
(Edson Marques)

Palavras ao vento - Alfabeto...

A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso!

Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...
 

Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
 

Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".

Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...

F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.
 

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.

O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
 

J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.

L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.
 

M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
 

N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.
 

O de "óbvio", não precisa explicar...
 

P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou. Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
 

E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
 
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.
 

T é de "talvez", resposta melhor que ´não`, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.
 

U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.
 

Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.
 

E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.

Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.
 

(Pedro Bial)

Vencer é entender...


 Ás vezes,olhando por todos os lugares, você é capaz de ver que nao é só a guerra que tem batalhas, mas também, o dia-a-dia. É só parar para pensar que você pode descobrir o quanto você já venceu esta batalha somente por ter parcipado!
É assim, e um pouco mais também!

A vida tem lá os seus sofrimentos, mas que graça teria se não houvesse esses sofrimentos?
A vida também tem lá os seus conflitos, angustias, decepções; mas iria ser uma vida muito monótona se nao tivesse esses tais desesperos e outros mais.

Não espere que você vença toda a guerra, todo o conflito, a angustia, a decepção que você poderá se dar mal!
Tenha confiança na medida certa, exata, para que não desande os teus planos!
Vencer não é ir até o fim da guerra,ou da batalha,porque corrigir os erros,mudar de opinião e ir em busca da resposta certa e da felicidade é ganhar tudo isso somente com uma atitude: a conscientização!
(Pedro Bial)